Deputado Gilvan deseja morte de Lula durante sessão na Câmara

13:59

10/04/2025

Categoria: Política

Deputado Gilvan deseja morte de Lula

Deputado Gilvan deseja morte de Lula durante sessão na Câmara

Durante uma sessão da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira (8), o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) causou polêmica ao declarar publicamente que “quer que o presidente Lula morra”. A fala ocorreu durante a apresentação de um projeto de sua autoria e gerou forte repercussão política.

Gilvan é o relator de uma proposta controversa que prevê o desarmamento dos seguranças pessoais do presidente da República. O projeto foi aprovado na comissão, mas ainda precisa ser submetido à votação no plenário da Câmara antes de seguir para outras etapas legislativas.

A declaração do parlamentar repercutiu negativamente nas redes sociais e foi alvo de críticas de colegas parlamentares, inclusive de partidos de diferentes espectros ideológicos. A fala reacendeu o debate sobre os limites da liberdade de expressão dentro do Congresso Nacional e levantou preocupações sobre a propagação de discursos de ódio por autoridades públicas.

Parlamentares já articulam uma possível representação contra Gilvan da Federal no Conselho de Ética da Câmara, o que pode resultar em sanções disciplinares, caso o comportamento seja considerado incompatível com o decoro parlamentar. O episódio também reforça a necessidade de uma discussão mais ampla sobre o papel institucional dos deputados e a responsabilidade de suas declarações públicas.

Até o momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se pronunciou sobre o episódio. No entanto, líderes governistas e opositores têm se manifestado pedindo providências e mais respeito ao cargo máximo da República.

O caso coloca em evidência a tensão política que permeia o Congresso Nacional, em um cenário cada vez mais polarizado. Especialistas em direito constitucional e ética política também comentam que a liberdade de expressão dos parlamentares deve estar sempre alinhada aos princípios democráticos e ao respeito às instituições.

Enquanto a repercussão continua crescendo, os próximos passos sobre o caso devem ocorrer no âmbito interno da Câmara dos Deputados. A expectativa agora recai sobre uma possível ação do Conselho de Ética diante da gravidade da declaração proferida por um membro do Legislativo.

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