
Bismarck Maia e o deputado Guilherme Bismarck manifestaram tranquilidade em relação à situação, embora ainda não tenham recebido informações oficiais sobre a ação movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). O MPE protocolou no Juízo da 8ª Zona Eleitoral do Ceará um pedido de cassação da chapa eleita em Aracati, formada por Roberta Cardoso e Ana Flávia Mello, ambas do Podemos, para os cargos de prefeita e vice, respectivamente. A ação inclui também o pedido de inelegibilidade dos políticos Bismarck Maia (atual prefeito de Aracati) e Guilherme Bismarck (deputado estadual pelo PDT).
O processo, denominado Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), aponta acusações graves contra os membros da chapa eleita, incluindo abuso de poder político e econômico, além de captação ilícita de sufrágio nas eleições de 2024. Essas alegações, se confirmadas, poderiam resultar em sanções severas para os envolvidos, como a cassação dos mandatos e a declaração de inelegibilidade. A ação foi protocolada como uma medida preventiva para investigar e corrigir possíveis irregularidades ocorridas durante o pleito.
A decisão sobre a diplomação da chapa será tomada pela Justiça Eleitoral nesta quarta-feira, 18. Apesar de estarem enfrentando um cenário judicial delicado, Bismarck Maia e Guilherme Bismarck demonstraram confiança em suas defesas, aguardando os próximos passos da Justiça e os esclarecimentos sobre a situação.
O pedido de cassação e inelegibilidade é um reflexo das crescentes tensões nas disputas eleitorais, que muitas vezes envolvem disputas acirradas e acusações de uso indevido de recursos e influências políticas. A sociedade aguarda o desfecho desse caso, que poderá ter impactos significativos para a política local e para os envolvidos nas alegações.